Bill Farr plays the piano in Watson Macedo's 'A baronesa transviada' (1957)
Bill Farr was a singer born in Sapucaia-RJ, a town in the border with Minas Geraes whose main strength lay not in his vocal chords but in his good looks. Bill whose real name was Antonio Medeiros Francisco was a tall 20 year old strapping young man who could charm his way around.
He grew up in Petrópolis-RJ a mountain resort in the state of Rio de Janeiro that had a casino, until 1945, that attracted a lot of rich people from Rio. Bill was in a vocal group that sang in night clubs. Soon he went his own way and landed a job singing at Radio Nacional. From there it was relatively easy for him to record and become popular.
In 1952, he was paired up with Mary Gonçalves who had been chosen Radio Queen of that year. Their romance was the talk of the town but Bill Farr eventually grew tired of it and called it quits in 1954. Even though the romance had been made up to advance the career of both singers, Mary Gonçalves was broken-hearted and never regained her popularity again.
Bill Farr didn't do much better after that either. He just kept on singing at Radio Nacional and recording singles for Carnaval that played on the radio only while the festivities lasted. He was also requested to appear in musical-comedies filmed by Atlântida where he always sang a Carnaval would-be hit.
In 1961, Bill thought it was time to do something else: he was appointed to work as a sort of ambassador for Brazilian businessmen in Madrid and he stayed in Europe for a good while. Bill Farr died on 13 September 2010. He would be 85 years old in another month.
Bill Farr em Copacabana mostrando que sabe fazer 'push-ups' como ninguem...
Passou a infância em Petrópolis e, quando ainda estudante do Colégio Werneck, organizou um grupo vocal. Depois que terminou seu curso científico, ingressou na carreira artística.
Começou como vocalista no Hotel Quitandinha, em Petrópolis. Depois passou a atuar na Rádio Nacional do Rio de Janeiro por intermédio de César de Alencar, participando dos programas Gente Nova, de Celso Guimarães, Programa César de Alencar, Um Milhão de Melodias e Orquestra Melódica. Tornou-se vocalista da orquestra de Ferreira Filho.
Bill Farr era pau p'ra toda obra... aqui ele faz as vezes de MC na passagem do cetro de Mary Gonçalves, Rainha do Radio 1952 à Emilinha Borba, soberana de 1953.
1952
'Abraça-me' samba / 'Depois do amor' bolero - Sinter
participa dos filmes 'Carnaval Atlântida' e 'Barnabé, tu és meu', de José Carlos Burle
1953
Bené Nunes o leva para gravar na Continental.
1954
'Oh' - fox-trot com versão de Haroldo Barbosa
'Podem falar' samba de A.Maria & Ismael Netto / 'Coisas de Paris' cançoneta
'Zum-zum-zum' fox-trot de Lucio Alves
1955
'Tira a boca do caminho' marcha Mario Lago & Chocolate
'A casa do Nicola' fox-polka de J.de Barro / 'O que é amar' samba-canção de Johnny Alf
1956
'Bate o bife' fox-marcha junto de Emilinha Borba
'Errando o português' samba de Lucio Alves / 'Sonho desfeito' de A.Cavalcanti-Tom Jobim
1957
'Vamos beber' samba / 'Não me jogue fora' samba
'Toada do burrinho ' de Catulo de Paula / 'Mulher ideal' valsa de Klecius e Cavalcanti
1958
'Vencida' (bolero) / 'Eu não existo sem você' Tom & Vinicius
'Canção para ninar gente grande' A.Maria e Evaldo Gouveia
1959
'Mais um samba popular' de AtaulphoAlves / 'Manhã de carnaval' de Luiz Bonfá e Antonio Maria
1960
'Mulher de trinta' samba de Luiz Antonio
1961
'Passarela' (marcha) J.Jr / 'Lá vem Mangueira' - Paquito, Romeu Gentil e P.Gracindo
Depois do Carnaval de 1961, Bill Farr, abandonou a carreira artística, indo residir em Madrid, Espanha, trabalhar em um escritório brasileiro de comércio exterior.
Em 2006, aos 80 anos, participou do 70o. aniversário da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, ao lado de antigos funcionários como Marlene, Jorge Goulart, Ademilde Fonseca, Daisy Lúcidi e Gerdau dos Santos.
Bill Farr faleceu em 13 de setembro de 2010, no Rio de Janeiro.
20 Junho 1954 - jornal sensacionalista 'A Luta Democrática' contava a vida íntima dos cantores do radio. Nesse recorte contam como Anselmo Domingos, dono da Revista do Radio, tornou os amantes
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