Thursday, June 1, 2017

Heleninha Costa / Rainha das Atrizes 1933-1950 / Vicente & Gilda

Heleninha Costa née Helena da Costa Grazioli was popular at a time known as radio-auditorim-era - that spanned from the early-1940s to late 1950s. It was a time when Radio was King in Brazil and most broadcasting was done from Rio de Janeiro-DF, the Nation's capital.

Weekly magazine 'Carioca' sent journalist Miguel Cury to interview Heleninha at home, in 1950 and she tells him she had earned enough money to buy an apartment for herself; even though she sang mostly Carnaval hits she was a really private person and liked to go out and enjoy herself during those festivities. She confessed she fancied actor Burt Lancaster and would welcome his kisses.

This interview was done a few weeks before she met her own Prince Charming in the person of Ismael Netto. At first they would not see eye-to-eye but eventually he would write 'Afinal' that shot to Number One in the charts in June 1951 and made Heleninha a 'real winner'.

Heleninha Costa was born on 18 January 1924, in Rio de Janeiro-DF but her family moved futher south to Santos-SP when she was still a baby.

Helena started singing at ‘Hora Infantil’ on Radio Club de Santos in 1938, when she was only 14 years old and became a regular performer at the radio station until she moved on to Radio Atlantica in 1939

At her school holidays, Heleninha would visit her grandparents in Rio and ended up singing at Radio Mayrink Veiga in one of those times.

After  Heleninha graduated as an accountant, she was signed by Radio Tupi in São Paulo but after 6 months had to leave because her father, who was a Federal public servant was re-assigned to Rio and the whole family moved back to their original place.

Helena then performed as a free-lance at both Radio Nacional and Radio Club while also singing at the Casino at Urca – the poshest in the country. She was lucky enough to have been given ‘Exaltação à Bahia’ written by the Casino’s pianist Vicente Paiva to record. As the song became popular Heleninha’s star also shone brighter.

Heleninha would tour the country performing at radio stations in Bahia, Pernambuco and Pará. She was invited by Cesar Ladeira to join Radio Mayrink Veiga staying there for 3 years before she moved finally to Radio Nacional where she'd meet her future husband Ismael Neto who did orchestral arrangements for singers.

As late as 1967, Heleninha Costa recorded for Carnaval at RGE: 'Eu não quero lembrar' (Renato Araujo-Denise Belenar) b/w 'Enxugue as lagrimas' (Nelson Karam-J.Santos).
album made up of recordings done while Heleninha sang at the microphone of Radio Nacional.
Collector's Editora Ltda. releases album # 16 in which Heleninha Costa is honoured. All tracks were taken from live performances Heleninha did at Radio Nacional and some of them have never been released as records before.

The liner-notes say Heleninha started at Radio Clube de Santos circa 1938, then moved up to Sao Paulo on Radios São Paulo, Record & Bandeirantes. Her first record 'Sortes de São João' (Osvaldo Santiago-Alcir Pires Vermelho) b/w 'Apesar da goteira no quarto' (Pedro Caetano-Alcir Pires Vermelho) was released by Columbia (55.223) on 25 May 1940.

In 1943, Heleninha moves back to Rio de Janeiro where she performs at posh Casino da Urca and is signed by Radio Clube do Brasil. In September 1943 Columbia releases 'Exaltação à Bahia' (Chianca de Garcia-Vicente Paiva)  55.463-B - which becomes her greatest hit until 1951.

Heleninha started at Columbia in 1940 which changes its name to Continental in early 1944. Heleninha's first release for Continental is 'Balança o bebê' (15.106). She signs up with Sinter in 1950 which turned out to be her most prolific phase having charted with 'Junto de ti', 'Afinal' (her greatest hit ever), 'Felicidade' and 'Acho-te uma graça' (with Cesar de Alencar).

In mid-1952, RCA Victor poached her from Sinter and released a string of hits like 'Baião serenata', 'Barracão', 'Mister Eco', 'Morro' and 'Santo Amaro'.

'Barracão' (Luiz Antonio-Oldemar Teixeira Magalhães) was recorded on 20 August 1952, and released in November for Carnaval 1953 (80-1007-B) and would be completely forgotten by now if not for Elizeth Cardoso who revived it at a concert on 19 February 1968, in which she was accompanied by Jacob do Bandolim & Epoca de Ouro. It was recorded live at Teatro João Caetano, released as an album and E.P. and entered Brazilian musical history.

By 1955, Heleninha migrated to Copacabana Discos having had hits like 'Juca', 'Radio-patrulha', 'É luxo só' (she was the first to record what would become another Ary Barroso evergreen) and 'Madeira de lei'.

In 1959, Heleninha is signed by Todamerica which was in its dying throes and realeases only 8 tracks. And that's all she wrote. Collector's Editora Ltda ends Heleninha Costa biography here. But we have just found out she recorded a single for RGE as late as 1966.

Heleninha Costa died on 12 April 2005, in Rio de Janeiro-RJ. She was 81 years old.

Heleninha Costa the best dressed & most stylish with Emilinha Borba, a maior, Aracy de Almeida, the most poignant & Dalva de Oliveira the best Brazilian singer ever. 
orchestra conductor Ercole Vareto, compere Cesar de Alencar & Heleninha Costa at Radio Nacional, Rio de Janeiro.

Uma das festas já tradicionais de nosso teatro é o Baile das Atrizes que se realiza para a coroação de uma rainha que durante um ano empunha o cetro de soberana da classe teatral.

Ao soarem as 12 badaladas que marcam o início do Carnaval, Rei Momo I e único, usando de seu curto poder, corôa a atriz que por eleição tenha conseguido o disputado galardão.

O Baile das Atrizes data de 1933 e se deve aos esforços de Rego Barros, que conhecendo as necessidades de nosso teatro e sua eterna crise, imaginou algo que o pusesse em evidência. Achou a solução na organização de um baile. O sucesso seria estrondoso e isto porque revelaria ao publico os mistérios do caixa-de-teatro considerados verdadeiros tabús.

Com o baile surgiu a idéia de uma rainha. Seria uma rainha-do-teatro eleita pelo pessoal de teatro. Reportagem da revista Carioca28 Agosto 1950.
Regina Maura [1933], a 1a. Rainha das Atrizes, trocou a ribalta por um assento na Câmara dos Deputados. É a deputada Conceição Santamaria em São Paulo.
Regina Maura da Companhia de Theatro Procópio Ferreira [vista aqui com o próprio] foi de Rainha das Atrizes em 1933, a Redentora dos Hansenianos ou Mãe dos Leprosos entre 1946 a 1970, quando foi a deputada Maria Conceição da Costa Neves. Durante as 15 legislaturas na Assembleia Legislativa de São Paulo, autora de vários projetos que se transformaram em Leis para beneficio dos hansenianos do país. 
Deputados Ulisses Guimarães & Maria Conceição da Costa Neves ex-Regina Maura.
deputada Maria Conceição da Costa Neves junto à Getúlio Vargas.
deputada Conceição Neves Santamaria na eleição de Outubro de 1951.
Lu Marival [1934] Quando eleita, Lu ainda não era atriz e as outras pretendentes ao cetro reclamaram da ‘intromissão’. Lu, cuja candidatura que fora lançada pelo teatrólogo Paulo Magalhães, somente estreou no teatro na Cia. Renato Viana representando ‘Deus’ em 1936. Lu Marival [também] já abandonou o teatro, mas voltará breve ao sem-fio. Eva Todor foi eleita Rainha em 1935 [com apenas 15 anos] e 1937. Aracy Cortes reinou em 1939. 

'Rainha dos Artistas', 'Rainha do Theatro', 'Rainha das Atrizes' são três nomes usados para designar a atriz ou pretendente a tal que vencia um concurso na base de venda de votos.

1933 – Regina Maura
1934 – Lu Marival
1935 – Eva Todor
1936 – Lygia Sarmento
1937 – Eva Todor
1938 – Gilda de Abreu
1939 – Aracy Cortes
1940 – Alda Garrido
1941 – Margot Louro
1942 – Mary Lincoln
1943 – Nena Napoli
1944 – América Cabral
1945 – Edelweiss Dias
1946 – Mara Rubia
1947 – Wahyta Brasil
1948 – Aimée
1949 – Cléa Susana
1950 – Mara Rubia

Gilda de Abreu [1938] - convidaram-na a tomar parte das eleições enquanto descansava das filmagens de 'Bonequinha de Sêda'. 
Lygia Sarmento [1936] se elegeu porque houve empate entre Alma Flora e Guy Martinelli, e essas, para evitar desentendimento, transferiram seus votos à Lygia, que se sagrou Rainha das Atrizes. Alda Garrido [1940], a glória de nosso teatro de comédia, foi eleita por seus fãs e só ficou sabendo no ultimo dia que vencera o certame. Margot Louro [1941] a espôsa do Oscarito.
Mary Lincoln [1942] voltará ao teatro em 1950 contratada por Barreto Pinto. Nena Napoli venceu o concurso em 1943, mas foi alvo de campanha violenta de intimidação por parte de Dercy Gonçalves que ambicionava o galardão. Napoli teve que ser protegida por guarda-costas temendo por sua integridade física. America Cabral [1944] candidatou-se por insistência de amigos e acabou levando, para logo depois abandonar o teatro. Parece até que a maioria das eleitas abandonavam o teatro nos anos subsquentes, provando que ser Rainha das Atrizes era uma condenação à morte de suas carreiras.
Edelweiss Dias [1945] ainda não era atriz quando foi eleita. Hoje [1950] é funcionária pública de um de nossos ministérios... mostrando que a corrupção política era escancarada naquele tempo. 
Wahyta Brasil [1947] chorou no dia anterior de sua coroação pensando que tinha sido derrotada. Mara Rubia foi eleita Rainha em 1946 e 1950.
Aimée era pseudônimo de Haidée Salles Lemos, que com Procópio Ferreira foi pioneira do vaudeville no país. Vaudeville é um tipo de comédia leve, brejeira ou picante, que vive de qüiproquós, tramas complexas e situações imprevistas. 
Aimée [1948], a alegre bahianinha teve cabos eleitorais competentes. A partir de 1948 as eleições passaram a ser feitas através de coupons publicados em um de nossos jornais. Cléa Suzana [1949] atriz de cinema, radio e teatro gastou mais de 20.000 cruzeiros comprando o jornal onde eram publicados os votos e com isso logrou sair vencedora. Pouco depois de eleita surgiu um escândalo envolvendo seu nome e sua eleição, mas seu reino não foi ‘impugnado’. 
Cléa Suzana não se conformava de não ser Rainha das Atrizes. Depois que provou da fruta proibida, contaminou-se com o veneno. 
Cléa Suzana gritou em bom tom que seria Rainha das Atrizes novamente... mas isso não se deu e ela teve que engolir suas palavras. Como diz o dito popular: Em boca fechada não entram moscas.

Cléa Suzana não era peixe mas morreu pela boca... muito falastrã!!!

VICENTE CELESTINO  &  GILDA DE ABREU 


Gilda de Abreu controls the buttons at her console while husband Vicente Celestino belts out an aria.
15 April 1960 - playwright Gilda de Abreu wrote 'O Filho de Deus' (God's son) having in mind her husband Vicente Celestino playing the part of Jesus. Radio actress Yara Salles plays Mary Magdalene here. The play was revived every year during Holy Week time.

No comments:

Post a Comment